quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
domingo, 26 de abril de 2015
e agora uma deixa do que vai rolar na maior parte da semana.
deborah dixon nos vocais. e como o áudio original está baixo você vai amaldiçoar o vizinho que: não bastasse a desgraça de ouvir pagode, sertanejo e axé xexelento, ainda o faz "nas alturas", proporcional a baixa qualidade da música que o é
sábado, 25 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
a música vai ficando menor a cada percy que se vai
percy não mais mostrará seus dentes afastados entre as notas que planavam naquele sorriso maroto que avisava: aqui está um músico que ama e se diverte com a música sendo ele música pura, coisa cada vez mais rara em nossos dias.
convenhamos que não é pouco. num mundo de sorrisos falsamente branqueados(eca!), idem dos dentes alinhados milimetricamente mas que não disfarçam bocas malignas, e sua predisposição de dilacerar a face de quem na suas imperfeições consegue ser perfeito. tente imaginar o sledge sem aquele diastema. não dá, não dá mesmo.
isto posto, se não sabe, percy morreu há poucos dias, aos 73 anos. poucas as notas na imprensa(não vou chamar a web de imprensa também) para alguém realmente importante ao contrário da profusão dedicada a gente sem a menor importância. e todas elas a tratar percy como homem de uma música só(when a man loves a woman) o que é a mais pura sacanagem para um soul r&b man; e de uma falta de respeito que desafina o peito de quem o amava como ele amava cantar o que fosse.
não vamos cometer erro tão bufo, primário e mouco. por isso mesmo o percy hoje canta a música de outro a quem também tentam impingir a face da condenação de cantar eternamente a mesma música (se não percebe isso, a música e o condenado, não sei o que está fazendo aqui) só para demonstrar que não existe músicos de uma música só. mas sim há música, sempre, em músicos que não se perdem nem se perderam nas falsas notas das pequenas notas para não dizer das notas soltas da pauta.
convenhamos que não é pouco. num mundo de sorrisos falsamente branqueados(eca!), idem dos dentes alinhados milimetricamente mas que não disfarçam bocas malignas, e sua predisposição de dilacerar a face de quem na suas imperfeições consegue ser perfeito. tente imaginar o sledge sem aquele diastema. não dá, não dá mesmo.
isto posto, se não sabe, percy morreu há poucos dias, aos 73 anos. poucas as notas na imprensa(não vou chamar a web de imprensa também) para alguém realmente importante ao contrário da profusão dedicada a gente sem a menor importância. e todas elas a tratar percy como homem de uma música só(when a man loves a woman) o que é a mais pura sacanagem para um soul r&b man; e de uma falta de respeito que desafina o peito de quem o amava como ele amava cantar o que fosse.
não vamos cometer erro tão bufo, primário e mouco. por isso mesmo o percy hoje canta a música de outro a quem também tentam impingir a face da condenação de cantar eternamente a mesma música (se não percebe isso, a música e o condenado, não sei o que está fazendo aqui) só para demonstrar que não existe músicos de uma música só. mas sim há música, sempre, em músicos que não se perdem nem se perderam nas falsas notas das pequenas notas para não dizer das notas soltas da pauta.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
por estas e outras é que se diz que " alma não tem cor " (browneyed soul, a south korean r&b group)
brown-eyed soul is a subgenre of soul music or rhythm and blues created and performed in the united states mainly by latinos in southern california during the 1960s, continuing through to the early 1980s.t he genre of soul music occasionally draws from Latin, and often contains rock music influences. this contrasts with blue-eyed soul, soul music performed by non-hispanic white artists.
sábado, 18 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
georgia on my mind: o mito, os mitos e forfaits
georgia on my mind. um dos mais conhecidos e viscerais standards da história da musica - uma composição dos anos 30 - que não só demonstra, como poucas, mas atesta, que a forma clean de se alcançar a imortalidade dá-se através da produção de uma melodia onde letra e música combinam sensibilidade e sofisticação sem falsos rebuscamentos. e sendo sofisticadamente simples, resulta ainda mais quanto mais simples ela for interpretada, ainda que seja passível de adornos e salamaleques.
irremediavelmente associada a ray charles que a " popularizou", contraditoriamente, descobre-se a cada outra versão escutada que não é dele a interpretação mais técnica ou mesmo mais emocional. mas ray é ray, e por certo o fato de ser um artista cego, e as condições em que sua cegueira " foi instalada" pelo preconceito racial que lhe negou atendimento, constrói uma mística que há de se registrar não seria possível se charles não transbordasse talento em feixes em reposta a luz que não se reflete em seus olhos. mas é dele o mérito, inegável, de popularizar georgia para os modernos, quando modernos eram os anos 60, já que a canção teve gravações antológicas nas décadas anteriores.
por outro lado, sendo um standard, caminho fácil, julgam muitos, para alcançar a celebridade, torna-se um pântano - a georgia musical é uma terra de pântanos - onde escorregam, quando não afundam, muitas estrelas de reconhecida competência e valor técnico, como van morrison, annie lennox, robert plant, deep purple, loggins&messina, cold play e por arrasto também castigando o oportunismo musical de michael bolton, michel buble, sem falar de garou, usher e dezenas e dezenas de sacripantas, incluindo os novos das produções que tentam fabricar ídolos como o the voice, o idol, que nada mais são que ponto de encontro de pulhas arrumadinhos e jurados de igual teor e densidade.
georgia não é para amadores. mas o que é amador*?, o que é profissional?, principalmente no mercado musical do hoje em dia? é de se perguntar, quando um cantor de rua, nem sequer ouvido, vai muito além de nomes internacionalmente conhecidos, combinando a tal simplicidade com a intensidade de quem foi ao chão como um baque, só que não surdo, mas sim absolutamente musical.e se mais dúvidas persistirem você encontra aqui um painel onde, surpreendentemente, gravações caseiras, até de comemoração de aniversário de casamento, deixam para trás nomes consagrados com toda uma superestrutura de produção aportada.
imortal, georgia on my mind acaba sendo ela mesma, por estas e outras, um toque sobre a nossa mortalidade, nossos enganos e nossos - poucos - acertos, diante da impossibilidade de se fugir da mesma, por mais que religiões digam o contrário, pois o espírito humano precisa, para continuar vivo, de um corpo ou de um nome para ser chamado ou lembrado, e assim continuar vivo apesar da morte que lhe cai, as vezes como um luva, mesmo em vida, musical.
no peace i find, georgia. there will always be some georgia in our minds.
* inicialmente a ideia era publicar tão-somente uma ¹seleção hiper-rigorosa das gravações de georgia on my mind que realmente valessem a pena, o que reduziria, certamente, esta enxurrada de posts(nosso mais longa especial, que foi além do mês de março, com 7 publicações diárias) a cerca de um terço.
como nosso critério top privilegia as gravações cruas(como a publicada acima, ou jerry lee lewis, por exemplo) ou o cool e o less is more, e talvez até por isso mesmo, abrimos o leque para que os ouvintes pudessem sentir em meio a enxurrada " de vozes tonitroantes" - as chamadas " a voz", quesito sempre arraigado a potência e timbre diferenciado, com peso nos graves, e também as interpretações que abusam dos meneios, floreios e modulações - aquelas que sem gritos, e sem maiores alardes, sobressaem-se disparadamente e diretamente ao topo, justamente por não quererem ser nada disto mas tão somente o canto na sua forma e expressão mais elaborada: a simplicidade. o que irrefutavelmente só se consegue com talento e coragem, de fugir do óbvio ou da falsa inovação, pois a simplicidade - na música como na vida - nada mais é que a depuração do supérfluo num mundo onde o supérfluo é estabelecido como essencial.
por isso, musicalmente - e não só - se depender do tocomusicadeouvido o essencial jamais será o supérfluo.
¹ paulatinamente vamos promover a migração dos posts sobre georgia para o blog alwaysgeorgiaonmymind.blogspot.com que dedica-se exclusivamente a georgia, com estas e toda e qualquer outra gravação e ou informação sobre georgia on my mind, deixando no tocomusica apenas esta seleção. ao longo do ano publicaremos o top seven, masculino e feminino crème de la crème desta seleção.
Marcadores:
desconstrução,
georgia om ny mind. construção,
interpretes/,
mitos
quarta-feira, 8 de abril de 2015
terça-feira, 7 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
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