dando um banho em gil, lenine, biquini cavadão e quem mais se atreveu

na falta de água que molha na música popular brasileira o sereno é enchente

contemporaneidade sem afetações

há joões e joões. este é fudido. botou o mundo a seus pés sem subir no pé de feijão.

toca maria música "cara" às marias e josés( e joões e severinas) que não se reconhecem mais tamanhas fantasias para o baile de máscaras que dura o ano inteiro neste país, incluindo os bissextos

um dos mais eruditos pianistas interpreta um dos compositores mais populares

corações dividem-se entre o erudito e o popular(não o populacho) como se houvesse divisão entre o amor e a putaria( agora se putaria é erudita ou popular não saberia lhe responder:só pagando pra ver)

elza, como garrincha, driblando o tempo que não lhe perdoa a marca nas canelas-quem tem alma vai com calma

aqui não há novo nem velho. nem moderno nem passado. só a porrada do que é bom em samba que cospe no pagode xexelento.

em fevereiro mais um especial

california dream: derivações, frustações e êxtase. 

ao que tudo indica, contrariando as expectativas iniciais, os especiais vieram para ficar. enfim. eis o dilema do planejamento: pensado para evitar supresas e ou descarrilamentos não funciona porque para isso seria necessário combinar antes com o imprevisto e o acaso, que estão a se cagar para ele(e com toda razão).

então não digo mais nada. vamos continuar a postar de ouvido - e agora, mais que nunca, de improviso;)

se segura malandro

parece muito mas junto do original é tênue e fulgás. é a tal história da modernidade dos modernos de hoje outra vez.

a diferença entre quem quer ser moderno e quem é eterno(contra-prova).

bandas moderninhas de hoje, ditas cool, com mui raras exceções, tem um problema: o que elas dizem da hora, muita gente já fazia - e melhor - nos anos 60. e já logo já estavam de saída para outra(a modernidade cansa e é breve com um peido).

petisco para o "café" que vem a seguir(sorry umo guys)

aos não iniciados, recomenda-se prudência - cafeína em dose dupla pode ir além do exciting.

esqueça o figurino(principalmente do "solista de marimba") até porque junto destes o café da rede é fraco.

the kings. this is b.b.

the kings. this is freddie.

the kings. this is albert.

a te ouvir eu vou ficando a falar para as paredes indefinidamente

popular erudito e vice-versa - seu jacob era foda. e muito pouca gente percebeu isto. inclusive armandinho que privilegia o espalhafato a sutileza que só jacob desfia como ele.

para quando o carnaval chegar

próximos especiais: i´d rather go blind and waterloo sunset. e o que isso tem a ver com carnaval? basta olhar a foto;)

"quem se eu gritasse entre milhões de anjos me ouviria?" joão estraçalha o blues com sua voz lambida e sua batida quase inaudível. pode ser chato pra caralho. mas decididamente é gênio.

tá bom dona shirley, não precisa humilhar - até porque ainda prefiro a versão de joão.

toda tietagem a erasmo é pouca (descubra o porquê no post anterior)

original, de 1972. e ainda me perguntam porque eu o acho um dos caras mais subestimados da música popular brasileira.

atestado de refinada sofisticação para quem o ouve e ou o tem. a começar da nomeação dos temas e do tema principal em sí.

segunda e última parte do especial it´s over now baby blue. que começa do tamaro;)

cover que não incomoda os vizinhos

seldon scene faz melhor. mas não é uma versão para se esquecer

apesar do violão desafinado(a prima) dylan é sempre melhor até do que ele mesmo, nas versões atuais onde a voz já não lhe corresponde mais parecendo cover de sabemos quem

há quem diga ser esta a versão definitiva - tradução de beleza rara - e que dylan balançou ao ouvir. não é pouco.

depois de dylan, no geral, a versão mais cultuada

miss faithfull não dá bola fora

sem eco

mr.bryan apressando o andamento mas sem sair do compasso

na falta do cover de banheiro uma versão de sofá(honesta até demais)

nesta jerry ficou devendo - que é raro

músicos de bar e seu cover pra lá de decente

a hobbit´s version?

versão chiclete(mas apenas na boca do cantor) e ainda conseguiram enfiar um talk-box

malibu´s version(nada a acrescentar)

bom de baixo,guitarra e voz.melhor ainda de sumiço(só tem este disco gravado e ninguém sabe nada do cara)

de ordinário não tem nada

pêéfes e la cartes

como deve ter notado estamos a meio de uma série de posts temáticos sobre it´s all over now, baby blue - do bob dylan - onde vamos registrando impressões diversas sobre cover e releituras para a obra. mas isto é só de vez em quando. não é a característica do blog. como estamos começando, aqui, julgo oportuno alertar. de resto tocamos de tudo, erudito ou popular, que seja bom no passado, presente ou futuro(que anda devendo). as exceções são pagode, sertanejo universiotário ou não - tradicionais como pena branca e xavantinho sim - forró de plástico e axé. aí não tem perdão. isso aqui não é bandejão. servimos música honesta ou edições especiais. até lanches leves. mas fast-food nem fudendo. e que se foda quem não gostar do nosso cardápio. aliás, nem perca o seu tempo baixando aqui. que não sou de recaídas nem você, acredito piamente, de arrependimentos.
aqui, esquenta, é tapão nas orelhas de quem ouve bosta.

baixando espírito e o nivel do cover

não faz feio. é suficiente?

cover dos covers dos covers

good link cover.

acima da média.

cover twist?

not bad not good.

cover versão bailinho. não sei se dylan iria gostar.

cover onde o piano atrapalha.

uma releitura. um cover provavelmente ficaria melhor.

voz branca com balance negro

cover que influenciou outros covers (alguns fizeram melhor. outros não).

não é o melhor cover dos birds que se dedicaram com afinco a dylan.

meio amargo.

molho nórdico no cover(joan baez fez escola)

modernosa interpretação(sem personalidade) perfeita para impressionar jurados de idols, voices, por isso mesmo fadadas ao esquecimento.

não é uma das suas melhores performances. ainda assim acima da média como por exemplo de van morrison - que decepciona.

na falta de peter paul and mary, seldom scene rouba a nossa atenção. interpretação sutil e por isso mesmo poderosa.

powerfull or animals much more them?

gavin, o azarão da turma. cover mordido d´alma.

há covers e versões. a de leon é o próprio.